A melhora da educação é mais do mesmo, engana trouxa, me engana que eu gosto, finja que me paga que finjo que trabalho…
A melhora da educação é mais do mesmo, engana trouxa, me engana que eu gosto, finja que me paga que finjo que trabalho…
Se formos olhar com atenção o que nos oferecem como uma “melhora” na condições de trabalho dos profissionais de educação e na própria educação, perceberemos que, ou se trata de piada de mau gosto, ou de uma ação muito bem engendrada para fingir melhorias enquanto se deixa tudo na mesma.
A cada nova proposta para a educação, a cada novo “avanço”, sinto como se tivesse escorregado na lama, voltando para trás os passos que possam ter sido dados para frente.
Mas nos dizem:
“Viu o que fizemos? Estamos muito preocupados com a educação!”
Outros verborragiam:
“Mesmo com toda essa melhora, os professores não são capazes de melhorar a educação!”
Vamos analisar por agora apenas um fato que, dizem, houve “melhora”: o salário dos professores.
Dizem as más línguas que houve aumento de salário do professor.
Um certo “especialista” teve a desfaçatez de dizer, por exemplo, que
“A partir da década de 90, ocorreu um aumento substancial de salário nas regiões mais pobres do Brasil, mas não houve melhoria na qualidade do ensino” [Claro, na revista Veja Mentiras, mas disse.]
Mas… calma lá! “Aumento substancial” é sacanagem!
Claro, se a pessoa trabalhava em regime de semi-escravidão e passa a receber um salário-mínimo, ele teve um “aumento substancial” de renda”!!
Agora, o que o milionário “especialista em educação” não diz é que o “aumento substancial” foi pra ter um piso mínimo nacional de R$ 1.187,00 para aqueles professores que trabalham 40 horas!!
Vou repetir: hum mil, cento e oitenta e sete reais por 40 horas!
Querer “melhoria na qualidade do ensino” com esse “aumento substancial” é sacanagem!
Querer que o professor trabalhe 40 horas educando o cidadão, formando a nova geração, ensinando a ler, escrever, a pensar, a contar, a que ele não seja um imbecil que acredite nos calunistas das revistas Vejas Mentiras ou que não vote em políticos fdp, ganhando somente R$ 1.187,00, é sacanagem!
Vamos ver o que (in)significa este valor:
Quatro mil, trezentos e setenta e três reais APENAS O AUXÍLIO-MORADIA que os ilustríssimos ministros recebem!
Três mil e oitocentos reais APENAS O AUXÍLIO-MORADIA que os ilustríssimos senadores recebem MESMO SEM PRECISAR USÁ-LO!!!
Vejam que o milionário “especialista em educação” usa seu espaço na Veja Mentiras para escrever atacando os professores que tiveram um “aumento substancial” de salário.
Nunca vi este senhor escrever contra os absurdos que os fdp que acabam com este país – e com a educação deste país – fazem [ou seja, contra seus pares].
Oras, vá se catar e procurar sua turma!!! Vai escrever contra quem de direito!!!
Abraços,
Declev Reynier Dib-Ferreira
Professor, NÃO SATISFEITO com o salário.
E ganho mais que o piso nacional em cada uma de minhas matrículas de 16h, mas mereço mais pelo trabalho que faço.
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No Diário do Professor você encontra artigos e links sobre o dia-a-dia da Educação:
Planos de aula, Atividades, Práticas, Projetos, Livros, Cursos, Maquetes, Meio Ambiente… e muito mais!
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Rapaz,isso me lembra que recebo do Estado de Sampa mil e novecentos Reais/mês depois de 20 anos de magistério e 2 concursos.Mas isso é porque estou afastado por motivo de saúde(MENTAL,o que mais poderia ser?)porque quando estava em sala de aula eu ganhava menos porque faltava demais.Ou seja:ganho mais ficando em casa.
isso acontece porque tem um bando de imbecis e idiotas, que aceitam trabalhar como escravos sem fazer absolutamente nada, é ridiculo, mais um imbecil desses paga 4 anos de faculdade é se orgulha quando vai dar aula na escolinha do lado da casa dele com um salario enorme de 770 reais, é ainda só trabalhar de segunda a sexta das 7 :00hr as 17:00hr
Tá, a,
Mas não entendi.
“é se orgulha”?
“é ainda só trabalhar”?
“só trabalhar de 2a a 6a das 7 às 17h”?
Não faz sentido.
E outra coisa: não tenha medo de emitir sua opinião, não precisa se esconder no anonimato do “a”.
Aliás, a omissão, o esconder-se também fazem parte do “isso acontece porque”.
Abraços,