Reportagem sobre as avaliações da educação no município do Rio de Janeiro

 

Saiu uma reportagem na Revista Educação sobre a metodologia das avaliações levadas a cabo na rede municipal do Rio de Janeiro.

Fui procurado pela jornalista uns dois meses atrás, por conta de minhas inserções no Twitter, no Facebook e no blog, então tenho pequena participação no artigo.

Ela buscou boas fontes de informação, inclusive na própria secretaria de educação.

É um bom texto para refletirmos sobre o assunto.

Queremos, de fato, melhorar a educação dos mais desfavorecidos (aqueles que frequentam a escola pública), ou queremos melhorar os índices, os números, as notas, a imagem da escola pública?

Como venho discutindo insistentemente, para mim podem não ser, necessariamente, a mesma coisa.

 

Gosto sempre de frisar, nos meus escritos, certas frases para não me entenderem mal. Desta vez, digo: não sou contra sistemas de avaliação.

Sou contra esses que aí estão, como sendo únicos e verdadeiros.

Afinal, ninguém entra na minha sala, ninguém acompanha meu trabalho de perto, ninguém conversa tete a tete com meus alunos, ninguém me pergunta o que estou precisando, ninguém acompanha a escola no dia a dia para realmente avaliar nosso trabalho.

Ninguém sabe, portanto, o que se esconde atrás dos números.

Posso dizer que um copo está 50% cheio ou dizer que um copo está 50% vazio, e estarei dizendo a verdade absoluta.

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Por trás dos números – Beatriz Rey

Abraços,

Declev Reynier Dib-Ferreira
Constantemente avaliado pelos meus alunos

2 comentários em “Reportagem sobre as avaliações da educação no município do Rio de Janeiro”

  1. Julio Cesar

    Uma curiosidade
    Quando o autor inicia seu questionamento afirmando: ”Queremos, de fato, melhorar a educação dos menos desfavorecidos (aqueles que frequentam a escola pública)”, está cometendo um equívoco. Ou estou enganado? Salvo novidade de última hora, os menos desfavorecidos não estão matriculados nas escolas públicas.
    Ao contrário, os mais desfavorecidos ou mais desafortunados ou menos favorecidos ou menos afortunados estão. Mas isso deve ter sido uma escorregadela do autor. Aliás, mais do que desculpável.
    O que preocupa é a idéia de que a Educação se volte unicamente para o filho do pobre. Afinal, ricos fazem filhos; e filho de rico é rico. Dessa forma, ainda que a Educação transforme a vida dos filhos dos pobres, não transformará a vida dos filhos dos ricos. Deixando permanecer o abismo social brasileiro.

    1. Oi Julio,

      De fato. você tem razão. Foi um deslize meu e já está corrigido. Agradeço pelo aviso.

      E você tem razão também em se preocupar com o fato de a escola pública ser voltada aos filhos dos pobres.

      Infelizmente é uma realidade no Brasil.

      A escola pública de rico são os CAP e Pedros II da vida…. muito diferentes das outras.

      O fato de lutarmos pela escola pública dos filhos dos pobres é para que tenham, ao menos, melhores oportunidades de melhora social através da qualificação.

      Mudar mesmo o abismo social, será difícil só com boas escolas, mas não se muda sem elas.

      Abraços,

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