As escolas do ensino fundamental e médio não poderão mandar os alunos menores de idade de volta para casa, no caso de um ou mais professores faltarem, independentemente do horário em que estudam.
(…)
O texto aprovado pela comissão prevê que, no caso de ausência de professores, os estudantes deverão receber atividades de ensino complementares, respeitando-se a faixa etária e a grade de disciplinas previstas na proposta pedagógica da escola.
O relator do projeto de lei, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), afirmou que “é errado mandar os alunos para suas casas quando há falta de professores”.
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) [Viva o PSOL mais uma vez!!!] alertou para a necessidade de se debater como será feita a ocupação do tempo na escola quando houver falta de professores.
Bom, quanto a esta “bem intencionada lei” [de boas intenções o inferno está cheio], é necessário alguém de bom senso tecer alguns comentários:
1 – Nenhum dos nobres senadores se manifesta COMO manter os alunos na escola sem professor;
2 – Nenhum dos nobres senadores faz uma lei decente para AJUDAR os profissionais da educação a manter, com segurança, os alunos na escola;
3 – Cadê a lei que obriga todos os municípios, estados e o governo federal a manter profissionais de educação em quantidade/qualidade decente para que a escola possa manter os alunos na escola, mesmo sem professor?
4 – Se há falta de professor, é porque há falta de condições – algum nobre senador fez alguma lei para melhorar as condições de trabalhos dos professores para que não hajam tanta faltas?;
E, para finalizar, ilustríssimos nobres senadores…
5 – Façam uma lei para que os senadores cumpram seus horários, de 2ª a 6ª feira!!!!!
3 comentários em “Sobre Lei do senado e pimenta no c* dos outros”
Fátima
Professor, a origem do ditado está no fato de que, em tempos remotos, se usava pasta de pimenta no “olho cego” e arredores, para curar feridas provocadas pelas extensas cavalgadas.
Professor, a origem do ditado está no fato de que, em tempos remotos, se usava pasta de pimenta no “olho cego” e arredores, para curar feridas provocadas pelas extensas cavalgadas.
Ups!
Então falei certo!
Atirei no que vi e acertei no que não vi.
Obrigado.
Muito bem, professor.
E ainda cobram resultados maravilhosos de alunos de escola pública no Enem.