Há pessoas que a gente não sabe porque sofrem ou têm tanto azar, mas depois de muito tempo a gente aprende e percebe que, de fato e sempre, a vida é uma horta.
Nós colhemos agora o que plantamos ontem.
Este “ontem” pode ter sido ontem mesmo, mas em geral demora mais tempo. Assim como no caso de uma horta, não se colhe de um dia para o outro. Leva tempo, tempo para madurar, crescer e colher.
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A vida é uma horta
A gente vai percebendo isso aos poucos, tanto pela nossa própria experiência de vida quanto nas observações da vida dos outros.
Quantas vezes você já se arrependeu de algo que fez quando colheu os maus resultados de sua ação? Eu, muitas.
E quantas vezes, ao contrário, você mesmo exclamou “que sorte que fiz aquilo aquele dia” quando recebeu alguma notícia boa?
A vida é assim e cada experiência nova me faz pensar e repensar em diversas ações que eu realizo. Penso no que elas me farão colher futuramente.
É claro que nem por isso eu faço coisas “erradas” ou “certas”. Eu tenho meu próprio sistema de avaliação do que seja certo ou errado fazer em relação à sociedade ou aos outros.
Por exemplo, eu não roubo pensando em simplesmente se vou ou não ser pego e preso. Eu não roubo porque acredito que seja errado roubar e pronto.
Estou falando de ações que dizem respeito a mim, a minha vida, ao meu futuro. Por exemplo, se faço ou não faço determinado concurso; se jogo ou não jogo na loteria; se trabalho em outros caminhos que não somente meu trabalho formal (professor) ou não, como venho trabalhando neste blog há mais de 15 anos.
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Aliás, foi justamente trabalhar com blogs paralelamente ao meu trabalho de professor que me proporciona uma vida mais confortável. Eu poderia dizer, como muitos dizem, que “não tenho tempo”, que “estou cansado”, que “meu trabalho como professor já me consome demais e em meu tempo vago não quero trabalhar mais ainda”.
Mas isso não teria me proporcionado, por exemplo, conhecer mais de 60 países viajando todo ano para o exterior, como vimos fazendo há 15 anos, embalado no trabalho que fazemos no Blog Turista Profissional.
E essa atitude tampouco me deixaria fazer a Especialização, o Mestrado e o Doutorado ao mesmo tempo em que trabalhava em duas prefeituras – o que, se não me fizeram sair do carma do Ensino Fundamental, me fazem receber um salário bem melhor que meus pares que não têm.
Tem gente, infelizmente, que não percebe a armadilha em que se coloca e, por isso, não consegue sair.
Conheço pessoas que precisam de algo mais, que não têm emprego, que “nada dá certo”, que sofre revezes atrás de revezes. Mas quando você propõe algo mais, oferece um trabalho, indica um concurso: “não tenho tempo”, “não tenho cabeça para isso”, “isso vai demorar, preciso do imediato”…
E continuam do mesmo jeito há tempos, sem o imediato nem o futuro.
Daqui a alguns anos, dirão a mesma coisa, que estão precisando de algo mais, que não têm emprego, que nada dá certo.
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Tirando as idiossincrasias de cada um, as particularidades e dificuldades inerentes à vida de cada um, as subjetividades que realmente podem dificultar a vida de cada pessoa, em geral eu vejo que é assim que acontece.
Veja que não estou aqui pregando como um coach idiota que acha que basta mudar sua percepção mental que você ficará milionário. Estou falando simplesmente de resolver seus problemas, de agir agora pensando em colher resultados diferentes do que vem colhendo.
A vida é uma horta.
Veja o que você está colhendo. Se não está gostando, mude o plantio.
Abraços,
Declev Reynier Dib-Ferreira
Doutor em Ciências