Eu devo confessar que nunca fui bom nas regras de Português. Escrevo sem muitos erros (eu acho), mas sei que cometo alguns.
Regras, não sei nada mais do que “toda palavra proparoxítona é acentuada”.
E não sei nome de nada: o que é preposição, ditongo, oração subordinada, escarafuncha, baracutaia etc.
Concorreu muito pra minha modesta escrita um curso que fiz para aprender a escrever contos, artigos, crônicas etc.
Porém, a prática e o erra-conserta (não sei se tem hífen neste neologismo…) é o que fazem sair o que sai.
Introduzo desta forma pra dizer que, provavelmente, nunca saberei todas as novas regras ortográficas de nosso complicado e perfeitinho Português.
Como sabem, ou não, este Acordo foi firmado por diversos países de língua portuguesa, incluindo Brasil e Portugal, com o intuito de uniformizar a escrita entre eles.
E como sabe, ou não, as novas regras entrarão em vigor já neste primeiro dia do ano que se aproxima, que por acaso é o 2009, após este rapidíssimo 2008.
Veja a notícia aqui e aqui. Veja também o mapa dos países.
As aprenderei – se o fizer – na prática.
Mas não custa nada dar umas lidas nelas, certo? Eu mesmo já as dei.
Por isso trago aqui algumas informações e guias sobre as mudanças que ocorrerão no nosso tão massacrado Portuguezinho – sim, porque a julgar do que leio por aí, o pessoal tá longe de saber regrinhas básicas, né?
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Bom, vamos lá…
Vejam algumas notícias e vídeos lá da Terrinha no ProWebPt.
Aqui tem três guias para quem quiser imprimir: Guia 1, Guia 2 e Guia 3 (mais simples).
E aqui temos um Conversor Ortográfico feito pelo Alexandre, do Pensar Enlouquece. É só escrever seu texto lá que ele converte. Simples, não? Devemos agradecê-lo.
Por fim, quem quiser um livro sobre, eis.
Divirtam-se.
Francamente?… Se era para fazer uma reforma ortográfica (ou seja: “escrever direito”), deveriam ter adotado um alfabeto fonético: um único valor para cada consoante ou dígrafo (os “lh” e “nh” da vida… e não me ocorrem outros dignos de nota).
O “português” que eu aprendi no primário, ginásio e científico, com todas aquelas “figuras de linguagem” e “classificações sintáticas”, já mudou “trocentas” vezes… e nunca para melhor…
Não há Academia de Letras que me convença que o nome deste país é “Brasil”, quando, no mundo inteiro (exceto nos países lusófonos e de um certo tempo para cá) se escreve “Brazil”…
E essa nova traz algumas “pérolas”… E fica no lombo do professor explicar para o aluno por que em “linguiça” se pronuncia o “u” e em “enguiça”, não, assim como se pronuncia o “u” em “quatro” (que, por falar nisso, nunca teve trema…), mas não no nome da (para lá de dispensável) letra “que”.
O velho Sérgio Porto já dizia, pela boca de sua fictícia “Tia Zulmira”: “O que seria do doce de côco, se não fosse o acento…”
Pois é… Esse já tinham tirado e a gente vem comendo doce de coco, faz tempo…
É verdade, são coisas que ninguém explica. E arbitrárias.
Aí mudam e ficamos nós escrevendo errado até acostumar – e escrevendo errado mesmo depois de certo.
Porque eu acho os acentos extremamente fundamentais, inclusive os fonéticos ” ` ” que não usamos mais, para mostrar que uma vogal é abèrta.
O trema emtão, nem se fala.
Além disso, os acentos diferenciais, do tipo para separar para de pára.
Mas vamos indo.
Daqui a pouco vão dizer que não precisa o verbo estar. Basta o ser. Como em inglês e francês.
Eu estou puto. Eu sou puto. É tudo a mesma coisa!
Ótima dica do conversor ortográfico… agora sempre que vou colocar hífen ou acentos sempre paro um pouquinho pra me lembrar se houve mudança ou não.
E vai ser impossível lembrar de tudo!
Para mim, não será difícil aprender a escrever “frequência”, mas para nossas crianças será muito difícil entender por que não se pronuncia o U do “quente” enquanto o do “frequente” é pronunciado. Acho interessante que brasileiros, portugueses, angolanos etc falemos parecido, mas Portugal devia ter adotado o trema brasileiro, em favor da clareza na pronúncia.
Bem, espero que ganhemos mais do que perdamos.
Abraço a todos!
É Jacob, a língua é mutante, é normal.
Mas tem mudanças que, realmente, não dão pra entender.
Não sou nem de perto conhecedor destas regras, mas muitas delas parecem não fazer sentido.
São porque são.
Abraços.
Est mudança não era necessária. Não consultaram os brasileiros para esta unificação. Tudo feito à revelia, para igualar a lingua portuguesa. É a nossa prova de dependência total de outros países. Os Estados Unidos não fazem unificação com o Inglês da Inglaterra. A troco de quê o fariam? Eles têm mais o que fazer. Eles podem. Nos momentos em que podemos ser independentes, nas mínimas coisas, prova-se exatamente a mesma coisa. Lamentável. A lingua que aqui falamos é a língua brasileira. Um dia, há de cair a ficha. Ou então, que se comece a campanha para outros países aprenderem a língua portuguesa, afinal, Brasil, Portugal e outros países africanos (com todo o respeito), a tem cmo a língua oficial. A valorização do que é nosso, até onde eu sei, começou, oficialmente, em 1922, Semana da Arte Moderna. E começa nas mínimas coisas. Quem inventou esta palhaçada de igualar deve se mudar para Portugal ou para os países africanos que falam a mesma coisa. Ou passear apenas, com passagem só de ida. E que faça uma ótima viagem e estadia.
Oi Maria,
Concordo com algumas ponderações suas, mas temos que lembrar que houve mudanças nos outros países também.
Que eu saiba, por exemplo, aquelas letras mudas nas palavras portuguesas de Portugal, vão cair… eu acho.
De qualquer forma, na minha humilde opinião, muita coisa que mudou foi pra pior.
Já falado por aqui, o trema é um dos exemplos.
Mas vamos lá, a incorporação disso vai ficar pra próxima geração.
Abraços.
As palavras de origem tupi (que são muitas) aparecem diferentes direto: é Parati ou Paraty (a cidade)? Boassú, Boassu ou Boaçu (bairro de SG)? Açu em geral é grafado com ç, mas Itapissuna (PE) também é com 2s. Se pajé é com j, porque Magé (RJ) é com g? Voçoroca ou boçoroca? Não seria interessante esta reforma?
Pois é, Rogério,
Ninguem vai te dá essa rexpostas…
eu gosto muito da lingua portuguesa e espero que essas novas regras vieram para “adoçar” ou “salgar” a minha vida…
Alguém pode me responder como fica a questão da reforma no caso de concurso público, vestibular e tc…? Obrigada.
Oi Sula,
Se eu não me engano, há um período de 3 anos de adaptação às novas regras.
Durante este período não pode ser cobrado em concursos.
Eu já vi uma prova em que nos textos foram usadas as novas regras, mas não foram cobradas nas respostas. E, claro, foi avisado.
Abraços.
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Nao gostei, pois nao entendi nada.
Vcs estao errados acostumaram as pessoas a falar dessa forma e agora quer mudar
Eu nao gostei.Porque vcs querem confudir a cabeças das pessoas,vcs acostumaram a gente com uma coisa e quer mudar,isso nao pode.
Abraços
é importante seguir as novas regras do mportugues
as regras de portugues sao muito impotantes é preciso seguir