Em todas as áreas da minha vida, para parar de criticar apenas, sempre penso no que eu faria no lugar do outro. É um exercício muito bom para se ver, para ver seus próprios erros e para não ser injusto com ninguém.
Desta forma, venho me perguntando… e se fosse eu? Se caísse nas minhas mãos a responsabilidade de uma direção de escola? Ou mais ainda, se fosse eu o secretário de educação? – não que eu tenha este almejo…
Tive esta ideia depois de escrever alguns artigos, entre eles a “Carta Aberta à Secretária de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin“.
Fico pensando: é fácil falar, é fácil [metaforicamente!] ser professor, enquando não se tem o ‘poder’ nas mãos, reclamar enquanto não sou eu que tenho que resolver o problema.
Ok, o contrário também é fácil; mas é deste lado que estou, certo?
Certo, e se estivesse do outro lado?
O que eu faria?
O que NÓS, professores, faríamos?
Eu tenho minhas ideias, tenho minhas respostas. Comecei este artigo, aliás, com o intuito de escrevê-las. Mas pensei que talvez seja mais produtivo que TODOS NÓS, professores, escrevamos nossas ideias.
Por quê?
Oras, porque todos os secretários e as secretárias de educação que vêm e que vão (graças a deus, eles e elas vão!), têm suas mirabolantes ideias e teorias para explicar o fracasso da escola e o que fazer para retirá-la do limbo.
Mas, percebam:
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NENHUM DELES(as) NOS PERGUNTAM O QUE NÓS FARÍAMOS!!!
Qual a nossa opinião?
Afinal, quem está lá dentro? Quem tem que dar conta de 40 adolescentes em plena ebulição hormonal por turma e tem 8, 10, 12, 20 ou mais turmas pra “ensinar”???
Nós.
Quem atura os mandos e desmandos, idiotices e burrices de inúmeras secretarias de educação e direções de escolas anos à fio (com o alento de algumas exceções, que agradecemos por terem existido)???
Nós.
Quem tem que se virar dia-a-dia para fazer os alunos estudarem, aprenderem? Quem tem que buscar cada vez novos recursos e formas de fazer suas aulas serem chamativas e interessantes, sem, muitas vezes, o mínimo recurso e apoio, tendo que tirar, muitas vezes, de seu próprio bolso???
Nós.
Quem, na maioria das vezes, é totalmente ignorado quando da formulação de planos mirabolantes de educação que os grandes gestores fazem para deixar a “sua marca”???
Nós.
Pensando nisso, proponho este movimento.
Vamos ver como funciona:
SE EU FOSSE SECRETÁRIO(A) DE EDUCAÇÃO, O QUE EU FARIA?
Vamos colocar nosso conhecimento e nossa experiência para funcionar!!!
Solicito àqueles que se dispõem a ajudar a enviar suas ideias por dois caminhos:
1 – enviar um email para oqueeufaria@diariodoprofessor.com;
2 – um comentário aqui mesmo por este artigo;
Irei coletar todas as informações recebidas e farei um único texto, a ser enviado para todas as Secretarias de Educação do Brasil, tantas quantas forem possível.
Para aqueles que desejam, é só manter o anonimato.
Aos que desejem o contrário, irei assinar o texto com o nome, disciplina e local de atuação (nome da escola ou da rede de ensino) de todos os que participaram, ao final do texto.
Para tanto, enviem as seguintes informações:
Nome:
Disciplina:
Local de trabalho (escola ou rede de ensino):
Email(s) de Secretaria(s) de Educação para envio do texto final (tantos quantos conhecer):
Se eu fosse secretário de educação. . .
Abraços,
Declev Reynier Dib-Ferreira
Gostaria de receber os comentários, sugestões da matéria se eu fosse secretária(o) de educação o que eu faria?
Sou professora de História na E.M. Canrobert Costa, Rio de Janeiro
Se eu fosse Secretário (a) de Educação, eu faria um amplo processo de Sistematização de Saberes e Experiências com os professores da rede. Esras metodologias são conhecidas e reconhecidas há décadas e propõe o resgate dos saberes construídos na prática . Saberes que necessitam ser sistematizados ocm técnicas adequadas, participativas, para que os atores sociais, no caso os professores, se apropriem de forma mais qualitativa e enfim, se empoderem…
Utopia? Claro, mas é a utpia que nos convida à ação.
Jac
Jac
Recebi esse email e acho q cai bem aqui..
UMA CORRENTE DIFERENTE
Trata-se de um movimento de apoio à idéia do senador Cristovam
Buarque, que era candidato a presidente com a proposta da educação.
Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito
(vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos
na escola pública.
As conseqüências seriam as melhores possíveis.. Quando os políticos se
virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade
do ensino no país irá melhorar.
E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos
no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM no seu
dia-a-dia e pela internet (em cópia oculta e apague o endereço de quem
lhe enviou, para evitar SPAM).. E ajude a REALIZAR essa idéia. Ela
pode, realmente, mudar a realidade do nosso país.
O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
só a atitude persistente levará à paz
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http://www.senado. gov.br/sf/ atividade/ Materia/detalhes .asp?p_cod_ mate=82166
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos
matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até
2014.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes
Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito
Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em
escolas públicas de educação básica.
Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil
até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias
Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades
respectivas.
JUSTIFICAÇÃO
No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a
educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a
má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o
descaso dos dirigentes para com o ensino público.
Talvez não haja maior prova do desapreço para com a
educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes
brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta
é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de
resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias
do povo, criando privilégios.
Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se
ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a
possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para
financiar os custos da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos
eleitorais – vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados
estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e
vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República – deduzam
um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas
declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola
privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive
no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo
eleitoras.
O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre
outros, os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende
ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades
para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade
dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais
por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à
disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em
sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.
Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da
Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade
social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a
tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite,
uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a
implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano
de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua
proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para
que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite
dirigente exige para a escola de seus filhos.
Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil
ainda tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e
outra para os filhos do povo -, como nos mais antigos sistemas
monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres
colegas para a aprovação deste projeto.
Sala das Sessões,
Senador CRISTOVAM BUARQUE
Rogério,
Essa idéia do Senador é louvável e pode funcionar, se bem que pra eles conseguirem uma vaguinha num Pedro II da vida não é tão difícil.
A LDB está prestes a completar seu 15º ano, culturalmente uma jovem estaria com os preparativos para a festa dos 15 anos. A lei garantiu muitos direitos do Ensino Básico, mas o que se fez de concreto para que o atendimento fosse de fato, garantindo o ingresso, a permanência e a aprendizagem?
Não é possível mudar a realidade do ensino brasileiro sem priorizar os seguintes aspectos:
– valorização profissional;
– pensar numa estrutura adequada principalmente para a primeira fase da Educação Básica ( Educação Infantil);
– na formação profissional;
– num currículo que considere a cultura e a faixa etária.
Se a base não propiciar uma estrutura que garanta o cuidar e o educar eficiente, em vão, ou muito mais difíceis serão os esforços posteriores.
É preciso um olhar sistêmico sobre a educação, um trabalho conjunto deve ser desencadeado principalmente nos primeiros anos de vida, onde a criança seja respeitada em sua integridade e proporcionado oportunidades para seu desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social.
Essa é a base para o desenvolvimento de hábitos, habilidades e competências de que todo ser humano precisa para se tornar um sujeito autônomo capaz de exercer a verdadeira cidadania.
A idéia é original, os filhos dos agentes públicos, estudando em escolas públicas, assim como seus problemas de saúde sendo tratados por hospitais públicos, aguardando as filas de espera para marcações de exames, consultas, cirurgias ………., dependendo da segurança pública, mas sem privilégios, pelos meios que todos passam, sem furar a fila, sonhar não é proibido…………….
Já temos um projeto para obrigar os filhos de políticos estudarem em escolas públicas.
Quem sabe?
Abraços,