Se a escola não bater a meta a culpa deve ser minha…
Esta semana a escola do Rio estava “meio” agitada.
Tiroteio na comunidade, morte de pai, morte de filha…
E, na escola, o que fazemos?
Esta semana a escola do Rio estava “meio” agitada.
Tiroteio na comunidade, morte de pai, morte de filha…
E, na escola, o que fazemos?
Pequeno conto sobre professores e secretários de educação que recebi por email.
Copio só pra descontrair um pouco…
A Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro fará nesta 3ª feira, dia 06 de novembro de 2011 uma paralisação de 24h contra o Projeto de Lei nº 1005/11, a ser votado neste dia pelos vereadores.
Diz o Movimento Unificado dos Servidores, do qual o SEPE participa, que é contra o projeto e o considera muito ruim, pois tenta eximir a responsabilidade do Tesouro Municipal sobre as aposentadorias e pensões, que ficam sem garantias concretas.
A escola que eu sonho é diferente da que tenho.
Nada de gastar milhões com empresas ou institutos ou ONGs ou organizações sociais ou com ninguém mais do que aqueles que foram contratados – por concurso – para fazer a educação acontecer.
Para que a educação aconteça, é necessário dar aos profissionais de educação a estrutura necessária para tal.
O prefeito de Niterói, jorge roberto construtora silveira, manda ofício ao Sepe dizendo que receberia os representantes hoje, dia 30 de agosto de 2011, na prefeitura, mas não recebeu.
Da sede da prefeitura migramos para a câmara dos vereadores, onde estava ocorrendo uma Audiência Pública sobre o AUMENTO DO NÚMERO DE VEREADORES!
Niterói está uma vergonha!
Claro que o tema tem que ser trabalhado e debatido nas escolas, pois as drogas as atingem diretamente – quando um aluno é usuário; quando um parente, amigo ou conhecido dos alunos é envolvido com a questão; quando o tráfico faz a sociedade de refém (especialmente onde nossos alunos mais carentes moram); quando aparece na mídia, seja com prisões de grandes traficantes (que fazem parte do imaginário deles) ou quando, por exemplo, um artista está envolvido como usuário (o que também faz parte do imaginário deles).
Mas, como fazê-lo?
Ora, em todos os compêndios modernos de educação, diz-se que devemos conhecer a realidade dos alunos, trabalhar com esta realidade, desenvolver trabalhos que façam sentido…
Como pensar que todos podem fazer a mesma coisa, pensar a mesma coisa, aprender a mesma coisa?
Então, como podemos avaliar as escolas?
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”
Esse provérbio (que me parece africano) é de grande sabedoria.
Sabedoria que está faltando àqueles que vêm, insistentemente, criando a ideia que vem se tornando hegemônica de que toda a educação está nas mãos do(a) professor(a) – e, portanto, a causa dos problemas na educação também.
Diane Ravitch é ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA.
Ela vem a ser uma das principais defensoras da reforma educacional americana.
Essa reforma durou mais de 20 anos e foi baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas.
Ela mudou de ideia e diz o por quê.
E nós, vamos insistir no erro?
Tudo o que há de problema na sociedade, deve ser “discutido e ensinado” na escola.
Viramos, realmente, a panaceia social.
Mas, que tipo de escola precisamos, profissionais da educação, para poder desempenhar nosso trabalho decentemente?