Como fazer nossos alunos aprenderem a pensar?

Não sei se é verdadeira este texto ou não, mas achei interessante. Copio e colo aqui, após meus comentários.

Isto é que é aprender a pensar.

Talvez seja exatamente isto que devemos fazer com nossos alunos, fazê-los aprender a pensar, a raciocinar sobre qualquer assunto, em qualquer lugar.

Mesmo em situações inexistentes.

Eles devem saber buscar as informações, a pesquisar, a retirar das fontes de conhecimento os dados que vão colocar nas mentes e, com eles, reorganizá-los para gerar um conhecimento.

Mas tá tão difícil…

Ontem, em uma turma da 6a série (7o ano agora), coloquei um exercício no quadro:

“Ler o capítulo 2 e fazer os exercícios da página 41”

Começa a confusão pelo fato de mais da metade da turma não trazer o livro. Este foi distribuído aos alunos – algo que sou extremamente contra, devido esta realidade que vos conto – e eles não levam à escola.

Mas pedi para que fizessem em dupla.

Depois de uns dois ou três minutos começa a chuva de perguntas:

“Professor, é pra fazer o quê?”

“Professor, é pra ler onde?”

“Professor, é pra ler estas perguntas aqui?”

“Professor, é pra ler esta página?”

“Onde achamos as respostas?”

Reconstato, quase desesperançado, que eles simplesmente não sabem nem mesmo como olhar, folhear e buscar as informações de um livro didático! Na 6a série!!

Não sabem o que significa “capítulo 2″…

Pego o livro, subo em uma cadeira para que todos me vejam – eram 38 adolescentes em sala – e começo:

“Gentes, este é um livro. É um livro didático, para ser utilizado na escola para estudar e aprender sobre determinado assunto. Aqui temos a capa, esta folha com papel mais duro. Na capa, temos informações que permitem saber o que vamos encontrar no livro – neste caso Ciências Naturais -, quem fez o livro – o autor -, a editora que o imprimiu e a série que vai trabalhar com ele. Dentro, vocês podem perceber em todos os livros didáticos que vocês têm, que ele é dividido em ‘pedaços’, que são chamados de ‘capítulos’. Cada capítulo é como se fosse um pequeno livrinho dentro do livro, sobre um tema específico, mas sempre sobre o grande assunto do livro, que, como eu disse, neste caso é sobre Ciências Naturais. Cada capítulo, por sua vez, ainda é dividido por subtemas. Como podemos então, achar o que queremos dentro de um livro? Vemos aqui no início. Todo livro didático tem, no início, uma parte chamada sumário, ou índice, onde encontraremos todos os assuntos – capítulos e subtemas – que o livro traz. Então [mostrando o sumário], daqui até aqui, é o capítulo 1 e as páginas onde encontraremos seus assuntos. Daqui até aqui, o capítulo dois, daqui até aqui o capítulo três e assim por diante. E, por fim, vocês vão perceber que nos livros didáticos – podem comparar com os outros, de História, Geografia etc., – existe, geralmente no final de cada capítulo, uma série de questões, de perguntas para serem respondidas. Estas perguntas servem para ajudar os alunos a estudar, a olhar novamente o texto, a buscar informações e fixar aquilo que ele leu. Portanto, quando eu falo para ler o capítulo dois, estou falando para ler… ‘da página tal à página tal’ [eles respondem], e quando falo para responder as perguntas da página 41 vocês vão procurar as informações para dar as respostas onde? ‘no capítulo dois!’ [eles repondem]”.

Caras de quem estava vendo e ouvindo isto pela primeira vez.

Acho que alguma coisa está errada no nosso ensino, não?

Vamos ao texto ao qual me referi lá no início.

Divirtam-se…

 

Engenharia Química da UFBA

Pergunta feita por Professor(a) da matéria Termodinâmica, no curso de Engenharia química da UFBA em sua prova final.

Esse Professor é conhecido por fazer perguntas do tipo “Por que os aviões voam?” em suas provas finais.

Sua única questão, nessa prova, foi:

“O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta.”

Vários alunos justificaram suas opiniões baseadas na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma.

Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:

“Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para  onde vão algumas almas. Agora postulemos que as almas existem, assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume. Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa um certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que,uma vez que uma alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Por isso não há almas saindo.

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno … Se você descumprir algum dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus você vai para o inferno.

Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. A experiência mostra que pouca gente respeita os 10 mandamentos. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.

Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem, então, duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.

2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO. Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da UFBA me disse, no primeiro ano: “Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar”, e levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira.

Por isso, o Inferno é exotérmico.”

O aluno tirou 10 na prova.

CONCLUSÕES:

“A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original.”

“A imaginação é muito mais importante que o conhecimento.”

“Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser.”

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Na mesma linha:

Sobre Darcy

Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

20 thoughts on “Como fazer nossos alunos aprenderem a pensar?

  • 11/04/2008 em 23:29
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    Grande texto e conclusões perfeitas!
    Sem dúvida o que precisamos é ensinar a pensar, isto é, ser capaz de raciocinar, em diferentes situações de vida e diante de diferentes desafios, usando criatividade e conhecimento teórico e prático, sem perder a consciência de que o conhecimento é dinâmico (a escola pouco acompanha isso ainda), se transforma, varia entre culturas e épocas, é situado historicamente e, em muitos casos, é relativo.
    Isso significa que é impossível ensinar?
    Não!
    Significa é que precisamos ensinar também essa abertura diante da vida e do saber, estimulando no aluno o desejo de buscar, a curiosidade e tornando mais abrangente seu campo de percepção, o que lhe possibilitará também uma abrangência maior de ações no futuro.
    Devemos deixar os “conteúdos programáticos” de lado?
    Alguns sim. Outros não.
    Com toda a sinceridade, o que cada um de nós se lembra das matérias que estudou na escola, especialmente na fase da adolescência, onde é natural que mil outros interesses e descobertas assumam o centro do palco?!
    Eu era a 1ª da turma, só tirava notão, não decorava nada e sim entendia, mas, mesmo assim, não lembro de quase nada… E estudei numa ótima escola!
    Não sou uma exceção.
    Então…
    Voltando ao texto: adorei o humor do aluno, usando um exemplo do seu cotidiano (sua tentativa frustrada de conquistar uma menina) para ilustrar seu pensamento. Um barato!!
    Valeu pelo post, Declev!

    P.S.: A minha colega e amiga, profª de ciências, que estudou com vc é a Juliana Quinteiro. Lembra dela?

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  • 11/04/2008 em 23:34
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    Mais uma coisa: acho que vc fez muito bem, Declev, quando explicou, com paciência, aquilo que parece o be-a-bá (deveria ser), mas que, na realidade da escola pública, não é. Nossos alunos não são leitores e não vêm de famílias leitoras, o que faz com que o livro seja, às vezes a vida toda, uma coisa muito “estranha”…

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  • 12/04/2008 em 00:17
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    Oi Regina, obrigado.

    Eu juro que tento fazê-los pensar, estimular a curiosidade, a busca do conhecimento… mas é difícil!

    A escola é barulhenta; os ventiladores são barulhentos; há dúzias de alunos nos atrapalhando nos corredores e na porta; a sala é escura; muitos não querem nada e atrapalham a aula não deixando quem quer fazer; não temos muitas opções de livros…

    Peço pesquisas pra casa, materiais para aulas práticas e ninguém dá nenhum retorno! E peço potes de plástico e pedrinhas, por exemplo, coisas que não se precisa comprar. É como se nunca tivessem me ouvido na vida.

    Estamos cometendo um educacídio.

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  • 12/04/2008 em 02:25
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    A escola onde trabalho é exatamente como a sua, Declev…
    Desanima mesmo. Já pensei em desistir várias vezes. Mas insisto!
    E enquanto estiver lá vou procurar (ou criar) cada brecha onde possa pelo menos deixar algumas sementes.
    Vamos tentar transformar esse educacídio em renovação!

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  • 14/04/2008 em 23:49
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    Talvez eu esteja errado (não sou professor e não tenho qualquer experiência válida na área), mas eu “acho” (baseado no meu inalienável direito de “achar”) que essa “vontade de aprender” existe em todo ser humano.

    O grande problema está em “acender a chama da curiosidade” nas crianças, bem no início do aprendizado formal. “É só uma questão de ensinar os alunos a pensar com as próprias cabeças”… Mas esse “é só” é que é difícil.

    Minto!… Não é difícil, não… Bastava usar os mesmos métodos que são empregados para emburrecer a população e transformá-la em um monte de consumidores acéfalos.

    O difícil é convencer os “espertalhões” que se beneficiam dessa acefalia, a fazerem isso…

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  • 15/04/2008 em 00:03
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    Olá João,

    Você achou certo e vou mais além: na verdade não temos que “acender a chama da curiosidade”; temos é que “não deixá-la se apagar”!

    Os alunos – as crianças – têm isto inerente. Nascem assim. Lembra da fase dos “por quês”?

    E, hoje, quando acolescentes, o que mais eu quero em sala é que eles me façam milhares de “por quês”, mas não fazem!

    É doloroso…

    Mas enquanto não despertarmos pro fato de que uma professora com formação Normal sozinha dentro de uma sala de aula com 30 ou 40 alunos com pouco ou quase nenhum recurso poderá manter acessa esta chama, estamos perdidos.

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  • 15/04/2008 em 00:30
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    Então concordamos que o ponto está exatamente no com pouco ou quase nenhum recurso. Mas, então, o que dizer de países mais abastados, onde esses recursos não faltam, nem as turmas são tão grandes, mas que também passam por este processo de “emburrecimento” da população?…

    Eu temo que a questão seja mais profunda do que a mera falta de meios… A própria sociedade ocidental está com seus “valores” totalmente invertidos: um esportista ou artista recebe muito mais “publicidade” do que um cientista ou literato. Todo garotinho sonha com ser um jogador da seleção de futebol e toda garotinha sonha em ser atriz de TV – nenhum deles pensa em ser um cientista (muito menos um professor…)

    Enquanto o argumento for “você precisa estudar para ser alguém na vida”, a coisa não vai funcionar… O conhecimento precisa, urgentemente, ser “glamourizado”… Nesta época de “marketing” para tudo, a educação está precisando menos de pedagogos e mais de “marketeiros”…

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  • 15/04/2008 em 15:03
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    Os mecanismos de aprendizagem podem (e devem) ser atualizados. Vivemos em um mundo onde o volume de informações é grande, e essa vontade de saber nem sempre acompanha. As pessoas não se preocupam no que estão aprendendo. A “Chama da Curiosidade” aliado da “Necessidade de Sobrevivência” sempre foram os caminhos do processo civilizatório.

    Concordo com o João e faço minha suas palavras:
    “Bastava usar os mesmos métodos que são empregados para emburrecer a população e transformá-la em um monte de consumidores acéfalos.”

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  • 15/04/2008 em 22:18
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    Não sei se o João e o Jausper estão defendendo o uso do marketing para estimular a curiosidade e o desejo de aprender, mas acho que não é usando o mesmo método emburrecedor da população, como disse o João, que vamos mudar esse quadro. A não ser que usemos o marketing no sentido de fazermos propaganda de outros valores, menos consumistas. Aí sim, concordo. Mas há que se ter o cuidado de não se usar tantas formas de manipulação quanto o marketing usa em geral, pois, do contrário, o aluno continuará sem pensar, apenas seguindo o que lhe é ditado, sem nem mesmo perceber isso…

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  • 15/04/2008 em 22:35
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    Bem lembrado, Regina!… Evidentemente, est modus in rebus. O “marketing” que eu estou propondo é exatamente no sentido contrário ao do “emburrecimento” e do “nivelamento por baixo”. Eu deveria ter dito “emprego de estratégias de marketing” (encurtei por preguiça…); em suma, agir sobre as motivações e impulsos inconscientes das pessoas, mas não com o propósito de torná-las “consumidoras de educação”, e, sim, de tornar o aprendizado algo “glamouroso” e “desejável”.
    Reduzindo ao gracejo: tornar o Bill Gates um personagem admirado – não por sua fortuna – mas por seu brilhantismo.

    Resposta
  • 15/04/2008 em 22:58
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    Ah, sim! Aí concordo. E gostei do gracejo!
    Acho que é urgente valorizarmos o saber, a inteligência e o brilhantismo, sem dúvida! Temos figuras geniais no Brasil, grandes exemplos de ousadia, genialidade, criatividade e sucesso, não através de “espertezas” do tipo das que são valorizadas hoje, mas através justamente da inteligência, do estudo e do trabalho! Entre outras qualidades, claro.
    No momento o nome que me vem é o do grande Oscar Niemeyer, mas temos muitos outros!
    Acho que mostramos exemplos concretos como esse, ajuda muito.
    Afinal, a escola deveria dar o exemplo e ser justamente o lugar onde se lida com as diversas situações que se apresentam usando-se a inteligência e não a força ou a coerção. O lugar onde todos aprendessem a lidar com as situações da vida lá fora justamente usando essa inteligência, que deveria ser cultivada e desenvolvida ali (em 1º lugar!): na escola!
    Sonho meu, sonho meu… :o)

    Resposta
  • 16/04/2008 em 12:39
    Permalink

    Exatamente Regina!

    A palavra esperteza me remete ao famoso “geitinho brasileiro”. E quando falamos de educação, sabemos que não é por aí…

    Também concordo no que tange utilizar, no momento educativo a questão da inteligência ao invés da força. Nossos jovens são multiplicadores daquilo que são passados a eles…

    Resposta
  • 16/04/2008 em 23:13
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    oi gentes, tô adorando a discussão.

    Na escola onde [não] dou aulas (não dou porque não consigo…), estamos em um movimento de tentativa de mudança.

    Cheguei num ponto tal que ou faço algo ou desisto.

    Como desistir não dá, pois confesso que não deixarei o emprego nem pretendo mudar de escola, modificações devem ocorrer.

    Estamos construindo uma idéia de trabalhar com oficinas, trocas de professores, criação de espaços alternativos, etc.

    Em breve escreverei sobre isso com mais calma.

    Estamos procurando um caminho para fazer a educação ser mais prazeirosa. E com certeza teremos que fazer “marqueting” disso – para os próprios alunos.

    Como disse, em breve conto com detalhes. E a escola que quiser plagiar, fique a vontade…

    Abraços.

    Resposta
  • Pingback: Declev via Rec6

  • 22/04/2008 em 22:46
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    Olá Declev,
    Olá aos demais,

    Muito interessante a discussão.
    Ótimas reflexões…
    Somos todos aprendizes e educadores.

    Abraços…

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  • 09/05/2008 em 16:11
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    Ola Declev, quando comecei a ler seu relato fiquei impressionada, pois passo pelo mesmo problema em sala de aula. Os alunos não conseguem identificar nenhuma informação, a sala é lotada, a escola não tem recurso.Às fico desmotivada diante de tanta “fartura” ou seja, falta de tudo. Por outro lado, acredito que ainda é possível mudar essa situação e fazer com nossos alunos se motivem.
    Achei fantástica a reposta do aluno. Ele usou a lógica intercalada com a realidade. Demais!
    Um abraço.

    Resposta
  • 10/05/2008 em 12:37
    Permalink

    Oi Roselaine,

    É isso, quem dá aulas – especialmente em escolas públicas – passa pelos mesmos problemas que nós, em maior ou menor escaola.

    E acho que todos achamos que é possível.

    Mas pra isso precisamos mudar algumas coisas, né?

    É o que devemos tentar fazer: mudar a forma de fazer.

    Abraços.

    Resposta
  • 14/09/2009 em 15:22
    Permalink

    o professor pode dar uma prova em cima do que apenas disse em sala de aula, que não foi escrito, mas apenas dito? Existe alguma lei que discipline a atuação do professor em sala de aula?

    Resposta
  • 12/07/2010 em 16:23
    Permalink

    os professores explicam o conteúdo e explicação é conteúdo é objeto de prova sem problema nenhum. onde esta a atenção, as dúvidas esclarecidas ou perguntadas é para isso que existe explicação para prestar atenção. marilene

    Resposta

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