Surras como forma de educar – Você é a favor?

Surras como forma de educar – Você é a favor?

Peguei esta imagem no Facabook.

Por isso que eu acho que o marido de vez em quando tem que dar uma surra na esposa, pra ela aprender a respeita-lo; que o flamenguista tem que dar uma surra no fluminense pra ele aprender o que é um bom time; que o policial tem que dar uma surra no bandido – mesmo criança – pra ele aprender a ser honesto; que o médico tem que dar uma surra no paciente pra ver se ele toma vergonha e pare de fumar, beber e ser sedentário; que o professor dê umas boas surras nos alunos que não querem estudar…

Por isso, inclusive, que meus alunos, em sua maioria vivendo em meio à violência e surras, são tão educadinhos…

Abraços,

Declev Reynier Dib-Ferreira
Contra surras. Todas.

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Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

8 thoughts on “Surras como forma de educar – Você é a favor?

  • 25/08/2012 em 15:03
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    Sou totalmente contra surras. Elas não educam ninguém! Só geram mais violência e ajudam a formar futuros adultos agressores ou agredidos (exemplo: filhas de alcoólatras, que apanhavam junto com as mães dos pais bêbados, acabam namorando e casando com homens assim… e filhos acham que ser homem é agir como aquele pai!). As crianças e adolescentes das comunidades e periferia, nossos alunos das escolas públicas, já apanham demais! Acompanhei isso de perto e é um horror, uma covardia, uma tremenda ignorância!!! Inclusive, infelizmente, ouvi professores e coordenadores dizerem aos pais de alguns alunos que “eles estavam precisando apanhar mais em casa”…

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  • 29/08/2012 em 13:00
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    Bom Dia,

    Gostaríamos de lhe fazer uma proposta de parceria, caso tenha interesse em conhecê-la pedimos a gentileza de que entre em contato conosco pelo e-mail divulgacao@jurua.com.br e informe o endereço de seu blog/site para lhe encaminharmos a proposta correta.

    Muito obrigado!

    Atenciosamente,
    Alex Chagas
    Juruá Editora

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  • 31/08/2012 em 14:28
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    É sempre bom lembrar que “surra” é uma coisa e “palmada” é outra… O recurso à violência física é algo onipresente na natureza, notadamente quando o “educador” precisa fazer cessar imediatamente um comportamento indesejável.
    Eu costumo dizer que a hora de dar uma palmada é antes de ficar exasperado – aí não há excesso, nem covardia. Uma surra é apenas descarregar sua exasperação em alguém mais fraco; qual propósito “educativo” isso pode ter?..

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    • 31/08/2012 em 16:13
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      Pois é, João. Escrevi justamente por isso. Da defesa de “um tapinha pedagógico” passou-se a defesa de “surras”…

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  • 12/09/2012 em 13:51
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    Mesmo assim… Palmadas e tapas podem ser dados com muita raiva e força e isso também não educa ninguém, na minha opinião.
    Quanto a ser onipresente na natureza… Somos ou não animais RACIONAIS, afinal? Não precisamos agir como outros animais!

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  • 13/11/2012 em 16:19
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    Eu apanhei muito quando criança e sei que apanhei porque era preciso. O respeito que tenho e tinha pelos meus pais, me ensinaram que aquilo era apenas pra meu próprio bem e pra minha educação. Isso não me fez um homem violento.Melhor apanhar quando criança, do que apanhar da vida ou da polícia…

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  • 13/11/2012 em 21:57
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    Não foi por falta de apanhar na infância que muitos de nossos alunos acabam um dia apanhando da polícia… Ao contrário!

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