Viva!! Acabamos de receber livros didáticos!!

Acredite se quiser.

Foi exatamente  no dia 24 de setembro de 2010 que chegaram, aos alunos, livros didáticos novos em folha. Retirados da embalagem.

O ano inteiro? Não, não tinha livro.

E guardar esses livros para serem utilizados no ano que vem, ao invés de recebermos novos?

Nem pensar!

E eu, que queria não entregar os livros para poder ficar com eles para consulta em sala, ao invés de eles levarem pra casa?

Nem pensar!

Fui “obrigado” a entregar, porque, segundo me disseram, este é “o último ano” desses livros e “ano que vem chegará mais”.

Até o livro do professor saiu andando nas mãos de uma aluna…

Afinal, pode-se dizer, paradoxalmente, que a impressão e distribuição de livros seja desperdício de dinheiro?

Sim, pode-se.

Desperdício e desvio “legal” de dinheiro público para mãos de editoras particulares.

Não sou e não poderia ser contra os alunos receberem livros, ter as suas “bibliotecas” particulares, em casa, para poderem estudar.

Mas não é o caso, pois o que há é uma descarga de livros para desocupar a escola, porque “ano que vem chegará mais”.

Mesmo que sobre, mesmo que se tenha na escola, deve-se desfazer dos mesmos, para dar lugar aos outros que irão chegar.

Poderíamos ver quantos livros tínhamos sobrando este ano para, ano que vem, chegarem menos livros vindos das editoras boazinhas?

Nem pensar!

E aí, ano que vem, entregam-se novos livros que aos alunos.

Estes, nem metade devolverá o livro para o ano segunte.

E  aí, sabe o que acontece? Dois anos sem livro na escola, até o próximo carregamento.

Eita santa logística administrativa interessante!

Declev Reynier Dib-Ferreira
Cansado de pensar