Mulheres fazem mais Intercâmbio

Por que as mulheres fazem mais intercâmbio? Sim, é verdade, segundo a Pesquisa Selo Belta (Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio), o público feminino representa 57% dos intercambistas,

Vamos entender a razão.

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Mulheres fazem mais Intercâmbio

Estamos em um momento em que questões como empoderamento, empreendedorismo feminino e conquistas históricas ganham destaque. No entanto, outro tema significativo em pauta é o intercâmbio realizado por mulheres.

Em busca de liberdade, autonomia, desenvolvimento acadêmico, cultural e profissional, o público feminino demonstra uma forte presença quando se trata de estudar em outro país. Além disso, elas não buscam apenas adquirir conhecimento técnico, mas também explorar o caminho do autoconhecimento.

De acordo com a Pesquisa Selo Belta 2023 (Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio), em 2022, o público que mais se engajou em viagens internacionais foi o feminino, representando 57.0%. Os cursos mais procurados foram, em ordem de preferência, Curso de Idioma (48.8%), Ensino Médio (High School) (8.9%), e Graduação (7.0%).

À medida que as mulheres pretendem alcançar cada vez mais espaço no mercado de trabalho buscando patamares mais elevados, a demanda por intercâmbios cresce, refletindo-se nas áreas de embarque dos aeroportos brasileiros.

Essa demanda tende a aumentar ainda mais, pois as mulheres estão determinadas a conquistar igualdade em relação à representação masculina no mercado de trabalho.

Segundo o Global Gender Gap Index (Índice Global de Disparidade de Género), o mais abrangente estudo sobre desigualdade de gênero no mundo, mostrou em um dos recortes da análise que as mulheres ocupam apenas um terço dos cargos de liderança em empresas no mundo — mas que a participação delas em postos de liderança subiu de 33% em 2016 para 37% em 2022.

Em alguns setores, as mulheres representam quase a metade dos cargos de liderança, como em ONGs e associações (47%), educação (46%) e serviços pessoais e de bem-estar (45%). No outro extremo, há setores em que as mulheres estão em absoluta minoria, como tecnologia (24%), energia (20%) e infraestrutura (16%).

“As mulheres estão avançando passo a passo na busca pelo seu espaço. Aqui na Belta, por exemplo, temos uma representatividade de mulheres em cargos de diretoria, com poder de decisão. Elas compõem uma grande porcentagem da nossa equipe e contribuem compartilhando estratégias e soluções eficazes para nossos clientes, assim como para todos os membros envolvidos na Belta”, destaca Mariglan Gabarra, Diretora Executiva da Belta.

Por que mulheres fazem mais intercâmbio

Neste contexto, Mariglan cita três motivos pelos quais as mulheres buscam intercâmbios para impulsionar suas carreiras:

1 – Conexão global:

Explorar a cultura de outro país permite que as mulheres conheçam novas pessoas, despertem novas habilidades e ampliem seu leque de informações. Isso abre portas para uma ascensão profissional, mostrando que sua perspectiva não é limitada e sendo altamente valorizada pelo mercado;

2 – Aprendizado de um novo idioma:

Não é segredo que hoje em dia as empresas exigem proficiência em um segundo idioma. O inglês, reconhecido como o idioma dos negócios, é um diferencial para se destacar na carreira. Uma pesquisa da Catho confirmou que um profissional brasileiro com fluência no idioma pode ter o salário até 61% maior do que alguém sem essa habilidade;

3 – Currículo Internacional:

Ter um currículo atrativo é essencial se sobressair durante uma promoção ou para uma oportunidade de trabalho. Muitas empresas, especialmente as multinacionais, valorizam profissionais que possuem uma bagagem cultural, capazes de lidar com as adversidades do mundo dos negócios e que não tenham medo de buscar o novo.

Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

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