Lixo hospitalar: real ameaça ou grande trapaça? Quem ganha com isso?

Olá amigues, 

Este artigo, assim como já aconteceu com outro, nasceu da minha resposta a um comentário de terceiros em outro artigo.

A resposta foi se alongando, fui me empolgando, empolgando… e pronto!, nasceu como artigo, não como comentário.

O escrito era sobre Lixo hospitalar, quando disse que este lixo é absolutamente igual ao lixo doméstico e que deveria, portanto, ter um tratamento igual, em aterros sanitários.

Esta opinião gerou alguns comentários indignados… mexendo com o inconsciente das pessoas, dá nisso!

Entre eles o Vítor diz que “O descarte de lixo hospitalar caseiro junto com o lixo comum é um erro. A incompetência do estado em separar e descartar todo o lixo de maneira adequada não deveria ser usada como justificativa para piorar a situação caótica do RSS.”

O César faz a piadinha de me pedir o endereço: “Me passa seu endereço que tenho muito lixo hospitalar para te enviar”.

E, por fim, a Jussara diz: “Então a sua sugestão é… que deixemos virar uma bagunça generalizada? Lixo doméstico e hospitalar, tudo junto!… já posso imaginar…
Bom… tenho uma sugestão para seu próximo livro… GARRAFAS PET, SACOLINHAS DE SUPERMERCADO, como gerar mais lixo em menos tempo, ou, Saneamento Básico… para que?”

Bom, este comentário da Jussara que me despertou para o que escrevo abaixo. Como podem ver, é difícil mudar a forma de pensar, mesmo se se prova o contrário.

A História da humanidade é repleta de exemplos assim né?

Mas vamos ao artigo:

Oi Jussara,

Tirando sua ironia, responderei seriamente, apesar de às vezes também saber ser irônico…

Não, minha sugestão não é que deixemos virar uma bagunça gerneralizada. É só ler meus artigos e trabalhos acadêmicos para ver isso.

Sim, minha sugestão é lixo doméstico e hospitalar tudo junto.

Como digo lá em cima [no post], não há diferenças entre eles. É só pensar: os absorventes íntimos cheios de sangue, os bandeides com restos de sangue e pús, os cotonetes cheios de cera de ouvido e outras coisas, as fraldas com cocô e xixi, os curativos com sangue e casquinhas de feridas, as agulhas dos diabéticos, os vidros e restos de remédios, os papéis higiênicos sujos de sabe-se o quê, os lenços de papel com meleca… tudo vai para o lixo comum. De gente sã e de gente doente!

O que eu quero é que deixemos de lado nossos preconceitos e superstições e racionalizemos o nosso parco dinheirinho para fazer o que deve ser feito – e bem feito! – e aí sim acabar com esta bagunça generalizada.

O que acontece com estas normas de lixo hospitalar é o mesmo que aconteceu com as dezenas de usinas de “reciclagem” que se espalharam pelo Brasil: alguém ganhou muito dinheiro à toa!

E muito do nosso dinheiro é gasto onde não se deveria e não é gasto onde realmente importa.

Exemplos?

a) No Brasil mais de 70% dos municípios dispõem seu lixo em lixões. Simplesmente recolhem – quando recolhem – e o joga em algum lugar qualquer, sem nenhum tratamento.

A melhor forma de dispô-lo é com aterros sanitários – o que implica em grandes verbas para início, uso adequado e futura finalização do processo, quando o aterro não comportar mais lixo.

b) A quase totalidade dos municípios não tem um sistema público eficaz de coleta seletiva; que é feita, na maioria dos casos, pelos catadores de forma amadorística.

Os municípios deveriam implantar a coleta seletiva de forma sistematizada e inteligente. Mas, pra variar, isso implica em dispêndio de dinheiro, pois é um sistema caro.

c) Não conheço nenhum município – deve existir, mas não sei – que tenha um sistema eficaz de coleta de materiais realmente perigosos, como os que contém metais pesados, químicas variadas, etc.

Um sistema destes, sim, deveria ser implantado.

d) Muitos municípios do Brasil ainda sofrem com a falta de uma simples coleta sistematizada e eficaz de lixo. Muitas vezes ele é basicamente jogado em quaisquer lugares – leitos de rios, valões, ruas, terrenos baldios.

Esse lixo – que contém plásticos e metais diversos – é queimado para não ficar acumulado, lançando para o ar toxinas realmente perigosas à saúde.

Portanto, está vendo o que é uma bagunça generalizada? É isso.

E as pessoas fazendo leis e se preocupando com algo que não deveria – o chamado lixo hospitalar -, pois que representa menos de 1% (menos de um por cento) do lixo gerado em uma cidade!

Meu avô sempre dizia: “não sabe nem cuspir, já quer escarrar!”.

É um ditado meio nojento, mas reflete muito bem a nossa situação. Antes de mais nada, antes de gastar dinheiro com sistemas ultra-sofisticados para recolha, armazenamento, transporte e queima de menos de 1% do lixo gerado em uma cidade, devemos gastar dinheiro construindo aterros sanitários decentes e sistemas de coleta de lixo decentes para os 100%.

E paralelo a isso, sistemas de coleta seletiva para a diminuição do lixo destinado aos aterros.

[E nem estou falando da diminuição da geração do lixo – que é uma das minhas bandeiras em educação ambiental (se quiser saber meu pensamento, leia ao menos os dois últimos capítulos de minha dissertação de mestrado).]

Então, ficarmos nos preocupando com as bactérias que existem em um lixo só porque ele veio de um sistema de saúde é neurótico!

As bactérias estão em todo todo todo lugar. Em nós. Embaixo de nossas unhas. Nos nossos cilios. Na nossa casa. Na nossa cama. Nos celulares. Nas bandejas das áreas de alimentação dos chópins. No teclado do computador em que você está neste exato momento! Em todos os lugares.

E estudos indicam que o lixo doméstico tem absolutamente todas todas todas as bactérias encontradas no lixo hospitalar! Mais uma vez, para isso, indico o livro “Lixo hospitalar: ficção legal ou realidade sanitária?”, organizado pelo Emílio Eigenheer, especialista em lixo.

Veja também este trabalho e mais este.

É uma coisa lógica: as pessoas estão em todos os lugares! Os doentes estão em todos os lugares!

Não estamos mais no século passado! Sabemos disso!

Mas o que não nos deixa ver? Nossos paradigmas? Nossos preconceitos? Nossos medos? Ou o ‘lobby’ das indústrias que fornecem as roupas intergaláticas, caixas de papelão, transporte exclusivo, incineradores caríssimos para sossegar nossos anseios pelo asseio?

E veja: Não estou falando de não tomarmos cuidado. Temos que tomar cuidado com o lixo sim! – e com todos eles. Tendo os vetores da doença e deixando que eles entrem em nós, provavelmente poderemos ficar doentes.

Mas isso, como eu disse, é com todos os lixos – e com a rua, os bancos e as barras às quais nos seguramos nos ônibus,  com o que comemos, os sapatos, o elevador, o celular, os talheres e copos do restaurante, a mão do amigo que apertamos…

Por fim, Jussara, esta discussão não tem absolutamente nada a ver com gerar mais ou menos lixo, como você apontou.

Não, meu próximo livro não será como gerar mais lixo, muito pelo contrário, trabalho pelo oposto.

E não tem nada a ver com saneamento básico. Saneamento básico é ter água tratada em casa, esgoto sendo coletado e tratado e lixo sendo coletado e tratado. Para isso necessita-se dinheiro – por isso acho desperdício gastar com o que não se deveria.

Sugerir que eu sou contra o saneamento básico é leviano. Nossa divergência é simplesmente como o lixo denominado de hospitalar deve ser coletado e tratado.

Eu acho que ele deve ser coletado e tratado da mesma forma que o lixo domiciliar: coletado de caminhão (após ser retirado o que pode ser aproveitado pela reciclagem) e disposto em um aterro sanitário – um espaço impermebilizado no fundo, onde será coberto por terra e terá a canalização e o tratamento do chorume e gases.

Outros acham que deve-se gastar fortunas com uma parafernalha de coleta e queima do mesmo – com o risco de, na queima, lançarem-se toxinas realmente perigosas no ar que respiramos.

Abraços a todes.

Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

28 thoughts on “Lixo hospitalar: real ameaça ou grande trapaça? Quem ganha com isso?

  • Pingback: Declev via Rec6

  • 24/04/2008 em 10:51
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    Obrigada pelas sugestões de leitura Declev, vou ler sim, com muita calma, além de outros evidentemente..Entretanto, os poucos artigos científícos que lí, dizem que no Brasil os resíduos hospitalares são ainda pouco estudados, e que a questão da periculosidade ou não dos resíduos hospitalares não esta resolvida, nem em países desenvolvidos(e que na dúvida, incineram), e no ano passado lí que um gari foi infectado com vírus da Aids ao manejar lixo hospitalar quando coletava seringas no Hospital Cônsul Carlos Renaux.Então continuo na dúvida, é ameaça real ou não?

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  • 24/04/2008 em 23:30
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    Olá Jussara, como vai?

    Então… podemos inferir várias coisas do que você falou.

    Como você vê, depois de anos de estudos ainda não resolveram se os RSS são ou não um perigo. Mas não creio que sejam pouco estudados, creio que não acharam o que queriam achar: a sua periculosidade frente aos resíduos domiciliares. Porém muitos pesquisadores concluiram ao contrário, como podemos verificar nos artigos, alguns que eu já indiquei.

    Por outro lado, este acidente com o gari. Em primeiro lugar, eu não digo em nenhum lugar que não se deve ter cuidado com o lixo, ainda mais com os pérfuro-cortantes.

    É claro que bisturis e agulhas, por exemplo, devem receber um cuidado redobrado no seu descarte, armazenagem e disposição final.

    Assim como os cacos de vidro, que as pessoas jogam no lixo comum de qualquer maneira. Assim como os ferros enferrujados. Assim como as baterias, pilhas, lâmpadas fluorescentes…

    Desta forma, aquele gari, se realmente se contaminou com uma agulha, provalvelmente estava manuseando o lixo sem a devida proteção, luvas, por exemplo.

    [sem contar que o vírus da sida não sobrevive muito tempo fora do corpo humano… Será que ele se infectou ali mesmo?]

    Por fim, o que defendo é, principalmente, o descarte deste material em aterros sanitários, junto com os outros resíduos que para lá devem ir.

    Para isso, ele não teria contato com ninguém, pois é assim que deve ser: uma pessoa o coleta – com toda a segurnça – o joga em um caminhão, o caminhão descarrega no aterro, máquinas o prensa, máquinas o cobre de terra.

    O simples fato de ter vindo de algum sistema de saúde não o faz, ali, mais ou menos perigoso do que quaisquer outros.

    É isso. Mas continuemos a discussão, que está muito boa.

    Abraços.

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  • 25/04/2008 em 01:49
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    E como ficam os recentes dados da poluição das águas por medicamentos que, literalmente, “saem na urina”?… Essa histeria acerca de “lixo hospitalar” começou na mesma época em que se identificou a AIDS como epidemia. Essas frescuras acerca de bactérias são isso mesmo: frescuras!… E uma frescura que está voltando na cara dos “maníacos por higiene”: as infecções hospitalares estão cada vez mais graves, justamente por causa do uso indiscriminado de desinfetantes com antibióticos; os microorganismos sobreviventes são extremamente resistentes.

    Um pouco menos de preocupação com seringas e agulhas e um pouco mais com as toneladas de sacos plásticos e embalagens descartáveis seria muito salutar.

    Além disso, essa onda toda foi criada por médicos… E quem disse que médicos sabem do que estão falando?…

    Resposta
  • 25/04/2008 em 20:31
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    Pois é João, pois é… Um pouco de direcionamento em nossas reivindicações – quaisquer que sejam – não fará nada mal.

    Tenho medo do maniqueísmo reinante: vem do governo, é ruim – vem do povo, é bom; é pobre, é honesto; é rico, é safado; é lixo assim assim, tudo bem, é de saúde, demônio…

    Se atacamos as coisas tão indiscriminadametne, deixamos muitas brechas para os erros e ilusões, e perdemos o que realmente devemos modificar.

    Abraços.

    Resposta
  • 06/05/2008 em 13:42
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    Boa tarde!
    Respeito sua opinião, mas como profissional de saúde e especialista em vigilância sanitária devo dizer que, segundo a Constituição e a lei 8080, o papel do Estado não exclui o do cidadão. Cada um deve fazer a sua parte, inclusive em casa para a promoção da sua própria saúde, dos outros e do meio ambiente.
    Se você não sabe o que fazer com seus remédios vencidos,frascos vazios de medicamentos ou não utilizados na validade, procure um farmacêutico.
    O lixeiro e o meio ambiente podem se contaminar com o seu lixo. Tome cuidado!

    Resposta
  • 06/05/2008 em 13:51
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    Os consultórios, clínicas, hospitais e farmácias pagam uma taxa para recolhimento do lixo hospitalar, que é armazenado em sacos brancos identificados e descarte de medicamentos. A VISA de sua cidade recebe denúncias sobre irregularidades.

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  • 08/05/2008 em 22:04
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    Oi Fabíola, obrigado pelas suas considerações.

    Mas o que eu discuto aqui, como ponto principal, é o destino final do lixo.

    Todo grande gerador se responsabiliza pelo seu lixo – e, assim, deve pagar por isso.

    Mas o destino final é também extremamente importante.

    E, quanto a isso, não creio que haja diferença em se levar tudo para um bom aterro sanitário – com exceções daqueles que podem ter produtos químicos que causem reações, explosões, fogo, emanações poluidoras, etc.

    Bactérias e vírus não são o problema.

    Abraços.

    Resposta
  • 20/08/2008 em 12:33
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    Não concordo com seu ponto de vista generalizado… tudo bem que jogamos no lixo comum absorventes, papel sanitário e outros (salvo que frascos de remédios e comprimidos vencidos devem ser entregues ás Farmácias e não dispostos em lixo comum). Mas convenhamos que o lixo hospitalar não contém somente estes citados acima, existem sim infinadades de materiais infectados que precisam de destinação correta. Quanto ao lixo doméstico poder vir infectado, concordo plenamente com vc, pode sim! Mas a probabilidade de isso acontecer é ínfima em relação aos hospitais.

    Considerando sua idéia de tudo ir para um “bom” aterro sanitário, isso sim seria o ideal. Mas não condiz com a nossa realidade.
    O Brasil precisa se educar ambientalmente e nós cidadãos precisamos aprender a lidar com nossos refugos de uma maneira menos impactante.

    Grande Abraço!

    Resposta
  • 21/08/2008 em 00:23
    Permalink

    Olá kelly,

    O problem é o que se entende por “infectado”.

    É o lixo que contémbactérias e microorganismos em geral?

    Pois então,tenha certeza, TODOS SÃO.

    É só ler todos os trabalhos científicos sobre o assunto.

    O lixo doméstico também; sempre.

    O fato deles serem aterrados não faz a menor diferença, a não ser, como digo, em termos de produtos químicos e outros reais poluentes – não os “infectados”.

    Abraços.

    Resposta
  • 25/03/2009 em 07:56
    Permalink

    Sr Declev O senhor deve estar fazendo uma grande pegadinha sobre o que escreveu com relação ao Resíduo Sólido de Saúde, não consigo imaginar o lixo contaminado sendo jogado na calçada, imagine um pronto socorro com atendimento 24 horas e o lixo jogado na lixeira em frente ao Hospital;;;;; Senhor , pare de remar contra a maré, pare de proliferar esta sua ignorância sobre este assunto. O senhor deve ser uma pessoa culta e inteligente, mas muito despreparado quando o assunto for Resíduo Sólido de saúde. Meu pensamento( cada um tem que fazer a sua parte, começe agora , comece por você.) pare com essas brincadeiras de mau gosto.Você é o único contra milhões de profissionais que pensam ao contrário.

    Resposta
  • Pingback: Resíduos sólidos de serviços de saúde e nossos preconceitos e achismos | Diário do Professor

  • 26/06/2009 em 14:57
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    OL ADOREI ESTE PATE PAPO SOBRE O LIXO HOSPITALA GOSTARIA DE SABER MAIS COISA POIS ESTOU FAZENDO UM PROJETO SOBRE LIXO HOSPITALAR.

    Resposta
  • 04/11/2009 em 12:17
    Permalink

    Boa tarde! Por acaso estava procurando artigos sobre resíduos para um treinamento e, eis que encontrei esse site. Acho interessante como pessoas que não possuem uma experiência na área consegue dizer com certeza que o lixo hospitalar é igual ao lixo urbano, oriento vocês a visitarem um hospital em qualquer estado ou cidade, principalmente um que tenha emergência. Digo com certeza que vocês não pensarão mais dessa forma. No hospital lidamos não somente com bactérias, fungos, vírus, etc., muitos destes resistentes à antibiótico, mas também com agulhas, lâminas de bisturi, ampolas quebradas (contaminadas), ou seja vários tipos de resíduos, não esquecendo também dos resíduos químicos utilizados na revelação de RX, nos endoscópios, banco de sangue, laboratórios. Portanto acho que não estamos preparados para utilizarmos o mesmo aterro para todos os tipos de resíduos, visto que basta olhar para os lixos domésticos para verificarmos que não se faz uma segregação do resíduo, mistura-se vidros, garrafas pet, papéis, e se por acaso tenta-se realizar essa segregação a própria empresa que coleta o lixo mistura tudo no caminhão, e nem todas as cidades possuem centros de reciclagem.
    Logo, antes de pensar em unir os lixos devemos primeiro começar o exemplo começando do lixo mais fácil, segregando o lixo doméstico.
    Abraços,
    Enf. Eloisa Lyra (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar)

    Resposta
  • 24/11/2009 em 23:21
    Permalink

    oi! Que bate papo legal, estava eu aqui procurando artigos sobre residuos solidos hospitalares quando entrei neste site e me deparei com estes comentarios sobre lixo hospitalar. E na minha opinião e que o lixo tem e deve ser separado sempre que puder para que não ocorra acidentes entre as pessoas que o manuseiam. Abraços,
    Silvio ( aluno da U.F.M.S do curso de Geografia)

    Resposta
  • 23/02/2010 em 20:01
    Permalink

    Adorei o bate papo, Declev continue com sua coragem, assim podemos discutir problemas da forma correta. Ouvindo sempre os dois lados, nem tanto a tera e nem tanto ao mar.

    Resposta
  • 15/03/2010 em 11:47
    Permalink

    quero saber tudo sobre lixo hospitar, tempo de decomposição que a natureza tem para decompor cada item como , seringa desc. agulhas frascos de vidros e etc.

    Resposta
  • 13/05/2010 em 16:53
    Permalink

    Prezados
    preciso apresentar uma pesquisa diferente em meu Curso de Gestão Hospitalar, gostaria muito de saber qual a politica que tem que ser adotada p/ os hospitais publico e privado, existe uma legislação, qual o orgão que fiscaliza e etc…
    OBS: SANEAMENTO HOSPITALAR ( PRECISAMENTE)
    Desde já, Obrigado!!!
    Rogélio Alves

    Resposta
  • 14/07/2010 em 23:04
    Permalink

    Muito nobre discussão, mas faço só a seguinte pergunta:
    – COM ODOS OS PROCEIENTO DE DESINFECÇÃO, SANITIZAÇÃO, ASSEPSIA, ETC., NOS AMBINTES HOSPTALARES AINDA ESCAPAM AS FAMOSAS UPER BACTÉRIAS, AQUELAS QUE CAUSAM INFEÇÕES HOSPITALARES, O HOROR DOS INTENSIVISTAS. COMO PODEMOS ENTÃO DIZR QUE OS RSS SÃO TAO COMUNS QUANTO O LIXO DOMÉSTICO?????????

    Resposta
  • 14/07/2010 em 23:06
    Permalink

    Muito nobre discussão, mas faço só a seguinte pergunta:
    – COM TODOS OS PROCEDIMENTOS DE DESINFECÇÃO, SANITIZAÇÃO, ASSEPSIA, ETC., NOS AMBIENTES HOSPTALARES AINDA ESCAPAM AS FAMOSAS SUPER BACTÉRIAS, AQUELAS QUE CAUSAM INFEÇÕES HOSPITALARES, O HORROR DOS INTENSIVISTAS. COMO PODEMOS ENTÃO DIZER QUE OS RSS SÃO TÃO COMUNS QUANTO O LIXO DOMÉSTICO?????????

    Resposta
    • 15/07/2010 em 01:48
      Permalink

      Oi Luiz,

      Acontece que nos hospitais não são exatamente as bactérias que são diferentes, mas AS PESSOAS estão debilitadas, cortadas, operadas, fracas, idosas… ou seja, suscetíveis ao ataque das bactérias.

      Aí, qualquer falta de limpeza, pode trazer problemas a elas.

      Veja que as infecções hospitalares só atacam aos doentes, não aos médicos, aos infermeiros, aos parentes, ao pessoal aministrativos… e todos eles frequentam os mesmos hospitais.

      Abraços.

      Resposta
  • 24/11/2011 em 12:55
    Permalink

    Boa tarde,
    Prezado,
    Estou precisando de dois exemplares do livro “Lixo hospitalar: ficção legal ou realidade sanitária?” do Emílio Eigenheer, você sabe onde posso adquirir?
    Concordo plenamente com a não separação do lixo hospitalar do doméstico, na verdade essa separação foi criada pois os RSS no Brasil sempre foram destinados em Lixões (onde tem acesso de pessoas e animais), acredito que com a PNRS essa lógica teria que mudar…
    Att,
    Graciele Dornelas

    Resposta
  • 09/01/2012 em 09:44
    Permalink

    Oi,Sou aluna de graduação de ciencias biologicas e adoraria receber artigos ou outros trabalhos referente a bacterias encontradas em lixos hospitalares, pois, minha monografia será sobre este assunto, que muito disperta minha curiosidade.
    Grata! Sidineia Lima

    Resposta

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